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Em acordo com o fundamentalismo religioso, que se apoia no legalismo judaísta do Antigo Testamento ou do Alcorão, a extrema-direita mundial tem um programa secreto de extermínio da democracia e do cidadão socialmente dependente de ajuda governamental, sejam deficientes físicos e mentais ou não, considerados “inúteis” à sociedade. Consideram os mesmos uma ameaça aos direitos e privilégios da sociedade conservadora, quanto aos benefícios e usufruto da economia nacional; ameaça à família tradicional, à propriedade e seus privilégios. Atuam, inclusive, na pauta de costumes. Por esse motivo, têm a seu lado a religião fundamentalista, porquanto apoia a crueldade, a desumanidade, o massacre, a violência, o comportamento incivilizado contra o semelhante que não compartilha sua ideologia.
[+] O fundamentalismo, tal qual a extrema-direita, nega ao cidadão comum direitos ao trabalho dignamente remunerado e à previdência. Nega direito à alimentação e acesso à saúde pública aos empobrecidos. Nega o direito à habitação com dignidade, à educação em todos os níveis, ao gozo e usufruto de bens sociais em igualdade. Portanto, para a extrema-direita, socialmente dependentes são indignos de viver socialmente em igualdade, sejam eles adultos, velhos ou crianças. A estes se nega também direito à saúde, a hospitais, remédios, vacinas. Enquanto isso, responsáveis pela saúde da população, médicos, enfermeiros, trabalhadores da saúde, são encorajados a negligenciar atendimento sanitário à população periférica, decidindo quem deveria viver ou morrer. O fundamentalismo religioso dá suporte à extrema-direita, sob o negacionismo nos direitos fundamentais propostos na Carta dos Direitos Humanos.
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O extremismo da direita, como o fundamentalismo, convida a voltarmos à barbárie medieval. Com eles, aflora-se o ódio sádico à democracia e as instituições que protegem o cidadão. Com eles o gozo e o prazer diante do sofrimento no extermínio de quem aos olhos da sociedade violenta deve ser afastado do convívio social. Na extrema-direita cultiva-se o ódio expresso no desprezo contra os socialmente mais fracos, os quais, ao seu modo de ver, devem ser descartados. Preferencialmente pelo uso da violência, destruindo a racionalidade que reclama e luta por uma cidadania comum igualitária no gozo de direitos fundamentais.
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A extrema-direita, associada a religião fundamentalista, é uma máquina infernal, sob a falsa premissa de defesa da família, da pátria, da propriedade, e até do “Deus” da religião envolvida com o poder político violento. Permanentemente recebemos informações sobre mortes, massacres, guerras, e podemos até nos acostumar a esta realidade. A extrema-direita, religiosa ou não, associada ao fundamentalismo em suas expressões, nas justiça, na economia, na política, é responsável pelo clamor da barbárie que retorna ao cenário mundial. Todos, somos convidados a tapar nossos ouvidos e fechar nossos olhos para os diferentes clamores da barbárie que chegam até nós…

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