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Cópia de ganancia principal
Lucas 20, 27-38
Outra armadilha para Jesus: Assim, os espiões (do templo) lhe perguntaram: “Mestre, sabemos que falas e ensinas o que é correto, e que não mostras parcialidade, mas ensinas o caminho de Deus conforme a verdade. É certo pagar imposto a César ou não?” (Lucas 20,21-22). A moeda do tributo era um sinal da dominação econômica e política (20,20-26). É lícito ou não pagar esse tributo? E, se Jesus responde que sim, ficará desmoralizado como aliado do poder opressor. Se responde que não, será acusado de sedicioso e anarquista.

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O Templo é também o lugar onde o sistema fazendário tem sede. As autoridades do Templo estão encarregadas de repassar aos romanos a parte que lhes cabe da arrecadação dos impostos. Pode-se indagar se o “dízimo”, imposto religioso remanescente do judaísmo formativo, está incluído. Há indicações de que também esse dinheiro era usado para melhorar relações entre o dominador e o dominado (Estado e Religião). Mas Jesus escapa da armadilha.
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A frase “deem a César o que é de César, e a Deus o que é de Deus” revira totalmente a questão. Jesus reconhece que o Estado tem uma função, mas esta não é a de tomar posse do povo. O povo não deve ser considerado como mercadoria, seja nas mãos do Estado nacional, seja nas mãos do Estado estrangeiro. Trata-se de um dilema do qual não se possa escapar. Uma questão capciosa. Posto entre a espada e a parede, terá que fazer uma declaração que o comprometeria gravemente ante as autoridades romanas. De fato, o tema do tributo soará no processo perante Pilatos (Lc 23,2).
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O dilema da autoridade imperial romana se coloca no terreno econômico, que todos sentem, e não deixa saída. O judaísmo político religioso, atrelado, subserviente, é levado em consideração. A adulação serve de entrada (Pr 6,24; 26,28). Podem insinuar que Jesus se apresente com imparcialidade entre o povo judeu – primeiros cristãos e judaítas contemporâneos que servem o templo – e o poder romano. Parece-nos claro que o mais importante se destaca: “o que é de Deus não pode ser manipulado nem pela religião e nem pelo Estado”, parafrasearíamos o Evangelho.
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O povo pertence a Deus, e Deus o liberta para a vida em plenitude cultural, social, econômica e religiosa sob imperativos éticos que regem a solidariedade e a partilha. Embora pertença a Deus, nem mesmo Deus toma posse dele ou o explora. Não exige bajulação religiosa, adoração interesseira, nem sacrifícios, senão justiça social (Mt 9,13; Os 6,6). Deus quer pontes sobre os abismos das desigualdades entre homens, mulheres, povos e raças. Deus faz as pessoas viverem como povo da fé histórica e como cidadãos (cf. Pacto da Aliança, Código Deuteronômico, etc., verdadeira Lei de Deus, biblicamente).
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É isso que o Estado deveria compreender, e também a religião. Sua função é salvaguardar a liberdade e a vida do povo, para que este possa exercer sua fidelidade (emmunah) à Lei de Deus (“Mas esta é a aliança que farei com a casa de Israel depois daqueles dias, diz o Senhor: Porei a minha lei no seu interior, e a escreverei no seu coração; e eu serei o seu Deus e eles serão o meu povo” [Jeremias 31,33]). A lei de Deus não é propriedade do Estado ou da Religião. A lei de Deus ao pobre e seus direitos fundamentais: trabalho e remuneração justos, alimento, moradia, saúde, e tudo que concerne à igualdade diante da vida.
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Contudo, quando o Estado — do mesmo modo a Religião –, compromete a liberdade e a vida do povo, ele (ou ela) perverte a sua função e se torna intrinsecamente mau, e deve ser combatido em seu propósito de oprimir e subjugar. A continuidade entre o “agora” e o “então” está em Deus e na sua Gratuidade (hesed). E Jesus faz uma excursão mais profunda na “Tanah” (Bíblia Hebraica depois da época talmúdica [iniciada desde 2oo a.C.]), e na “Torah“, lembrando-os do que Moisés disse a respeito de Deus como o Deus de Abraão, de Isaque e de Jacó. É preciso lembrar, nas palavras de Lucas, que Jesus não assegura o “direito” da Religião de manipular a Lei de Deus. E ponto final.
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32º. Domingo do Tempo Comum [depois de Pentecostes]
Ageu 1,5b-2,9 – Minha é a prata e meu é ouro: meu povo
Salmo 98 – Os céus anunciam a justiça de Deus
2Tessalonicenses 2,1-5;13-17 – Ninguém vos engane…
Lucas 20, (9-19; 20-26)27-38 – Apoderam-se do povo de”deus”…

Um pensamento em “O DINHEIRO DA OPRESSÃO

  1. Evangelho: (Lc 21,5-19).

    Ambiente: Lucas aborda a questão da ordem duas vezes: primeiro, em Lucas 17, 22-37 (fim do tempo) e Lucas 21 (a destruição de Jerusalém como um símbolo e antecipação da destruição do mundo). A leitura de hoje centra-se em sinais que anunciam o fim.

    reflexões

    1º) Fim de Jerusalém e fim do mundo!

    O edifício contempla neste momento e sobre a qual Jesus corrige atenção e convida seus companheiros a fazer o mesmo, é o templo construído por Herodes, o Grande. Um trabalho de imensas proporções comparáveis ​​às grandes obras de arquitetura do império egípcio ou o Império Romano. Herodes foi dado a, edifícios monumentais sólidas e brilhantes por todo o seu reino e mesmo para além das suas fronteiras para agradar os romanos. Os restos que ainda podem ser vistos em Jerusalém (ou em Hebron e em outros lugares) certificá-lo. Jesus chama a atenção que este trabalho também será tão sólido, em grande parte destruída. Certamente, o discurso escatológico tem muitas dificuldades na sua interpretação e ainda mais em sua apresentação. A palavra de Deus diz que este mundo tem um final inesperado. Além disso, Jesus quer alertar seus discípulos para não desperdiçar seu tempo em datas definidas e construir cabalas, porque ninguém sabe o dia nem a hora, mas somente o Pai.

    2º) Cuidado que ninguém vos engane!

    Mas ele não virá imediatamente. No fundo destas palavras, podemos encontrar duas situações diferentes: a que corresponde à vida de Jesus e correspondente à vida da Igreja. No primeiro caso, a vigilância era necessária porque muitos antes de Jesus afirmou ser o Messias esperado. Jesus adverte sobre o perigo para a sua missão. Ele tem tentado por todos os meios para esconder como Messias para evitar confusão com as interpretações errôneas e equivocadas sobre o Messias esperado. A tarefa messiânica de Jesus se encaixa no plano de Deus em que houve a entronização do Messias como um guerreiro militar e um rei vitorioso pela força, que iria atirar os inimigos Terra Santa e pagãos para estabelecer um reinado temporário ter que Jerusalém como capital e centro. Em segundo lugar, com o tempo a Igreja continuou a surgir falsos messias que diziam ser verdade. Os evangelistas, recolha e interpretação das palavras de Jesus, tentar dar uma resposta adequada aos problemas que surgem novamente. Lucas escreve depois da destruição de Jerusalém. Deve ser alertado para não se empolgar e seduzido pelo primeiro lance. O final está reservado no segredo do Pai. Enquanto isso deve entregar à tarefa ea missão de evangelizar o mundo animado por uma grande esperança. Lucas entende que o retorno do Senhor irá ocorrer, mas mais tarde; Enquanto isso temos de nos preparar para a paciência e resistência tenaz e firme como parceiros inseparáveis ​​da esperança cristã.

    3º) Não se preparem a sua defesa!

    Escatologia se torna ou atitude traduz-se em testemunho e perseverança até o fim. Lucas faz uma releitura da esperança escatológica dado pelos outros evangelistas. Ele também está convencido de que o Senhor voltará gloriosamente no final do tempo. Mas ele insiste que estágio a média histórica entre a primeira ea segunda vinda do Senhor. Ele sabe com certeza que novamente, mas mais tarde. Enquanto isso, os discípulos de Jesus, entregues à missão e testemunho, deve estar preparado para dar conta da esperança cristã (1 Pedro 3,13ss). Cristãos testemunham que eles pertencem a Cristo perante as nações que ignoram toda a esperança. Eles foram capazes de fazê-lo nas perseguições locais. Para o tempo entre as duas vindas, os discípulos precisam da ajuda de cima. E Jesus promete. Mas neste momento há alguma diferença entre os evangelistas. Neste texto que acabamos de ouvir, Jesus toma a iniciativa de ajudar sua família em tempos difíceis de perseguição. Mateus, por sua vez, lembre-se que é o Espírito Santo (Mt 10,20; Lc 00:12; Atos 6:10). Finalmente, o autor do quarto evangelho lembra quinta dito sobre o Espírito e sua ação na comunidade (Jo 16,13-15) que irá realizar-lhes o que está por vir: o significado da sua morte e ressurreição, e o significado de igreja no mundo até sua vinda gloriosa. Também hoje esta presença de Jesus e do Espírito é necessário para os discípulos para ir em frente na sua tarefa de testemunhas no meio do mundo.
    Fr. Gerardo Sanchez Mielgo
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